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Já vimos ao longo de filmes, series, livros, desenhos e pinturas... Vários tipos de "viagem" ou fantasias, que com o tempo se torna real ou bem próximo da fantasia, então por está muita gente concorda que antes de inventar temos que imaginar!
Ok! Até ai beleza mais quando a fantasia é uma bizarrice e vimos no plano real? E pior, e se na realidade a fantasia imitou o real? Usei a imagem do cartoon Futurama para descrever isso, não propriamente a única serie a tratar do assunto que é cabeça com vida porém sem corpo!
O experimento Brukhonenko
"Ou você morre como heroi ou vive tempo suficiente para virar vilão...." Ou não!
Contando ninguém
acredita, mas no final de 1920 Sergei Brukhonenko conseguiu manter com
vida durante 190 minutos a cabeça amputada de um cão. A cabeça do animal
foi conectada a uma máquina coração-pulmão batizada por Sergei como o
"autojetor", um dispositivo que supostamente nutria a cabeça mantendo-a
com vida. O que me intriga é que além de manter a cabeça viva ele ainda reproduziu de forma mecânica o corpo humano!
Apesar
das reticências médicas e do caráter bizarro do experimento, Sergei foi
pioneiro na investigação e construção da primeira máquina
coração-pulmão imprescindível posteriormente na cirurgia, graças a isso muitas vidas são salvas hoje em dia devido a seus experimentos!
A carreira científica de Bryukhonenko foi bastante polêmica, rodeada de mal entendidos e acusações infundadas. Mas o tempo, como sempre, põe as coisas em seu devido lugar, e hoje as descobertas do cientista figuram entre os principais avanços da biologia e da medicina do século 20.
A carreira científica de Bryukhonenko foi bastante polêmica, rodeada de mal entendidos e acusações infundadas. Mas o tempo, como sempre, põe as coisas em seu devido lugar, e hoje as descobertas do cientista figuram entre os principais avanços da biologia e da medicina do século 20.
O
experimento de Brukhonenko, uma das experiências mais bizarras da
história, foi feito no final de 1928 ante uma audiência internacional de
cientistas no terceiro congresso de fisiologistas da antiga URSS. A
concorrência internacional abrangia todos os campos da ciência, e o
circo mediático e propagandístico russo gostava de mecanismos populistas
como este ensaio.
Para demonstrar que a cabeça do animal permanecia com vida Brukhonenko
realizou dois singelos gestos demonstrando que respondia a determinados
estímulos. Golpeou a mesa com um martelo e a cabeça estremeceu-se;
iluminou com uma lanterna e os olhos responderam; inclusive deu de comer
um pedaço de queijo que deslizou pela seção do esôfago que restava. No
seguinte vídeo podemos ver a reação do animal ante o estímulo bastante cruel não acha?
O cão de Brukhonenko ficou rapidamente famoso em toda Europa e inspirou o dramaturgo George Bernard Shaw:
"Estou inclusive tentado a ter minha própria cabeça cortada para que eu possa seguir ditando as obras de teatro e livros sem ser molestado pela doença, sem ter que trocar de roupa, sem ter que comer, sem ter nada mais que fazer a não ser produzir as obras de arte dramática e literatura".
O cão de Brukhonenko ficou rapidamente famoso em toda Europa e inspirou o dramaturgo George Bernard Shaw:
"Estou inclusive tentado a ter minha própria cabeça cortada para que eu possa seguir ditando as obras de teatro e livros sem ser molestado pela doença, sem ter que trocar de roupa, sem ter que comer, sem ter nada mais que fazer a não ser produzir as obras de arte dramática e literatura".
Para completar o que já falei... A cabeça de cão sem vida não foi o único experimento e o único vídeo do cientista!
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